Há um lado da Isabel, que parece até mentira, que é totalmente down. Ela, sorridente e positiva, convicta e segura, guarda em seu armário de sentimentos alguns inexplicáveis. Tem dias que ela acorda com vontade de saber todas as verdades, até as que não existem, sobre seu amado. Tem dias que ela duvida que o amor exista e pensa que só está com ele por ter sido a última opção que restou, porque ele não conseguiu "a outra". Vasculha o passado, procura vestígios, e tudo que ve pensa: "tá vendo, se ele fez isso pela outra ele gosta mais dela do que de mim". Nesses dias estranhos Pedro, que sempre é carinhoso, poderia ser arrastar a seus pés provando amor, ou fazer o que fosse: nada era suficiente. Isabel queria acabar com o passado. Queria achar um motivo para uma discussão inútil. Queria provas. Ela passa a concordar plenamente com a música que diz "que existem provas de amor, apenas. Não existe o amor". Nesse momento, Isabel se torna uma mulher extremamente comum. Como em qualquer outra história de menina que ouvimos por aí. Parece mentira, mas tem dias que as mulheres acordam querendo competir.